sábado, 30 de abril de 2011

Poema da descoberta.

Assunto era eu que puxava;



Se bem que tu continuavas;



Até com certa gentileza;



Conversava, ria, tudo beleza!







Até o dia da conversa;



Com a pessoa que não conto;



Disse que mais pareço um tonto;



Na tua falsidade imersa.







Disse que tu tens pavor;



Que maldizes o meu amor;



Que pra ti não sou ninguém.



E que finge na minha frente;



Tudo o que de veras sente;



Como fala essa gente;



Ou tu, como finges bem!







Achava que era mentira;



Agora já vejo certo;



Depois de analisar de perto;



Era muita simpatia!







Mas às vezes era fria;



Curta e grossa, sem alegria.



Poucas palavras, apenas respostas;



Das perguntas que eu fazia.



Fala mal de mim pelas costas!



Quem diria!



Diz a verdade guria!







Por ti eu tinha amizade;



Carinho e admiração.



Magoastes meu coração;



Faltando com a verdade.



Não houve sinceridade;



Mas tirei uma lição:









Nada pior pra um “amigo”



É saber que foi traído,



Enganado corrompido.



Fora o erro do cupido:



Um coração oferecido

A quem só pensa no próprio umbigo.