Assunto era eu que puxava;
Se bem que tu continuavas;
Até com certa gentileza;
Conversava, ria, tudo beleza!
Até o dia da conversa;
Com a pessoa que não conto;
Disse que mais pareço um tonto;
Na tua falsidade imersa.
Disse que tu tens pavor;
Que maldizes o meu amor;
Que pra ti não sou ninguém.
E que finge na minha frente;
Tudo o que de veras sente;
Como fala essa gente;
Ou tu, como finges bem!
Achava que era mentira;
Agora já vejo certo;
Depois de analisar de perto;
Era muita simpatia!
Mas às vezes era fria;
Curta e grossa, sem alegria.
Poucas palavras, apenas respostas;
Das perguntas que eu fazia.
Fala mal de mim pelas costas!
Quem diria!
Diz a verdade guria!
Por ti eu tinha amizade;
Carinho e admiração.
Magoastes meu coração;
Faltando com a verdade.
Não houve sinceridade;
Mas tirei uma lição:
Nada pior pra um “amigo”
É saber que foi traído,
Enganado corrompido.
Fora o erro do cupido:
Um coração oferecido
A quem só pensa no próprio umbigo.